quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ciclo interminável de questões sem repostas
E respostas sem sentido...
Momentos, horas, dias, meses, anos que se repetem
Que trazem reflexões perdidas
Amores
Fenestras na estabilidade
Envolvendo e liberando instabilidades
Que eram controladas, moduladas...
Ciclo de tristeza e felicidade
Morte e vida
De dependência de si mesmo
Dos outros
De tudo e do nada
Ciclo de dopamina
Ah dopamina...
Dependência e busca supérfluos, será?
Exageros que abrangem a loucura
Universo que abraça ilusões tão agridoces
Regadas de mentiras aceitadas
Mas que sei que são mentiras...
Meus sentimentos vivem transversos
Com momentos de brilho no olhar
E outros de perdição nos fundos negros do mesmo...
Estou tentando me encontrar, tentando me entender
Sei que as coisas vão
Mas reaparecem sempre mascaradas...
Posso ludibriar este ciclo?
Posso quebra-lo?
Pois estou numa estação lúgubre
Estou no inverno dos meus olhos
No outono dos meus desejos
Procurando calor no fundo do meu ser
Sei que tudo se repetirá
Mas estou querendo fugir desse círculo da minha própria vida...